quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Diploma e conferência

Há duas grandes questões no cenário jornalístico brasileiro que poderão – ou não – apontar para uma mudança na comunicação do País. A primeira, é a discussão necessária sobre a regulamentação profissional do jornalista, derrubada pelo Supremo – e que está sendo trazida novamente à tona por alguns parlamentares em Brasília. A segunda, é a realização da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que deve mapear novas diretrizes de atuação tanto dos meios, quanto – especialmente – do poder público em relação à comunicação. A ligação desses dois aspectos, o diploma e a conferência, podem dar um novo rumo à combalida estrutura midiática existente no Brasil. É indispensável que a sociedade entenda e ouça a importância de o jornalista ter uma formação acadêmica para exercer a profissão. É indispensável também que a sociedade participe ativamente da formulação de políticas públicas de comunicação, e o fórum para isso será a conferência. Está mais do que na hora de o cidadão se tornar protagonista da comunicação, participando diretamente do processo produtivo de um jornal, de uma TV ou de uma rádio. Por que não?

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