O delegado afastado da Polícia Federal Protógenes Queiroz esteve em Joinville palestrando para estudantes de jornalismo do Bom Jesus/Ielusc. Deixou boa impressão. Depois do afastamento do cargo, passou a percorrer o país em palestras principalmente a estudantes e, segundo ele, tem recebido apoio. Ele deverá concorrer a deputado federal em São Paulo, ou pelo PDT ou pelo PSol. Homem de frases fortes, defensor da valorização dos símbolos e riquezas nacionais, Protógenes não economizou adjetivos a Daniel Dantas, que qualificou como “banqueiro bandido”, além de destilar críticas a Fernando Henrique Cardoso e Mangabeira Unger, “os artífices do envio de dinheiro público de fundos de pensões para o exterior”. Disse também que se for atuar como deputado em Brasília, vai ter que levar um container de algemas para dar conta. Bom, currículo ele tem para falar tudo isso: prendeu Paulo Maluf, Celso Pitta, Daniel Dantas, Boris Berezoski, aquele magnata russo que vive foragido, e o comerciante chinês sonegador Law King Chong. Nesse mesmo dia em que palestrou em Joinville, Protógenes foi indicado por suposto vazamento de informações à imprensa antes da prisão do banqueiro Dantas. Ele nega. “Tinha mais de 300 policiais envolvidos na operação. Como posso controlar se alguém passa ou não informação à imprensa? E uma vez os jornalistas estando no local do fato, não podemos fazer nada, não vamos cercear o trabalho dos profissionais”, justificou. Na foto acima, eu e o delegado na mesa, durante a palestra.
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